16 de mai 2025
China investe em robôs humanoides para revolucionar a indústria e a economia nacional
A China avança na robótica humanoide com a startup AgiBot, visando transformar a manufatura e enfrentar desafios econômicos.
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A startup AgiBot está treinando robôs humanoides em um armazém em Xangai, com apoio governamental significativo. O projeto visa enfrentar desafios econômicos e sociais, como a escassez de mão de obra e a competição com os Estados Unidos na manufatura. Os robôs operam por até 17 horas diárias, realizando tarefas como dobrar camisetas e fazer sanduíches.
O líder chinês, Xi Jinping, inspecionou as instalações da AgiBot no mês passado, destacando a importância da robótica para a economia do país. Durante a visita, Xi brincou sobre a possibilidade de robôs jogarem futebol. A AgiBot busca coletar grandes volumes de dados para treinar seus robôs, com a expectativa de que se tornem comuns no cotidiano das pessoas.
O governo chinês está investindo mais de R$ 20 bilhões no setor de robótica. Além disso, um fundo de R$ 137 bilhões está sendo criado para apoiar startups em áreas como inteligência artificial (IA) e robótica. As compras estatais de robôs humanoides aumentaram significativamente, passando de R$ 4,7 milhões em 2023 para R$ 214 milhões em 2024.
Analistas preveem que os custos de produção de robôs humanoides na China podem ser reduzidos pela metade em um ano, seguindo a trajetória dos veículos elétricos. A China já fabrica até 90% dos componentes necessários para esses robôs, o que a coloca em vantagem competitiva no mercado global.
A integração de robôs humanoides na indústria pode impactar cerca de 70% da força de trabalho manufatureira. Especialistas alertam sobre o risco de demissões, mas o governo acredita que a tecnologia ajudará a preencher lacunas em setores como cuidados com idosos. O plano nacional publicado em dezembro incentiva a adoção de robôs humanoides em diversas áreas.
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