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16 de mai 2025

Fonte
Saúde

Médicos dos EUA são orientados a reconhecer a dor ao inserir DIU

ACOG atualiza diretrizes e recomenda alívio da dor em procedimentos ginecológicos, destacando a importância de tratar pacientes com dignidade.

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Uma nova diretriz do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG) recomenda, pela primeira vez, opções de alívio da dor durante a inserção de dispositivos intrauterinos (DIUs) e outros procedimentos ginecológicos. Publicadas em 15 de outubro, as diretrizes enfatizam a necessidade de não subestimar a dor sentida pelas pacientes.

Historicamente, o ACOG reconhecia a dor associada a esses procedimentos, mas evitava fazer recomendações devido a evidências conflitantes sobre a eficácia dos métodos de controle da dor. As novas orientações seguem as diretrizes do CDC sobre dor na inserção do DIU e abrangem também o manejo da dor em biópsias cervicais, biópsias endometriais e exames de imagem intrauterina.

Mudança de Postura

Para mitigar a dor, o ACOG agora sugere o uso de cremes anestésicos, sprays ou anestesia local injetável, como o bloqueio paracervical. Essa mudança reflete uma resposta ao aumento das reclamações de pacientes nas redes sociais e na mídia. Kristin Riley, obstetra e coautora das diretrizes, afirma que existe uma demanda real das pacientes por informações sobre opções de alívio da dor.

Embora as evidências sobre a eficácia dos métodos ainda sejam limitadas, o ACOG destaca a importância de orientar as pacientes sobre o que esperar e discutir as opções disponíveis. A organização também ressalta que populações vulneráveis, como aquelas com histórico de dor pélvica crônica ou vítimas de violência, devem receber atenção especial.

Desafios na Implementação

A atualização representa um avanço em uma área da medicina que frequentemente ignora a dor feminina. Ashley Jeanlus, ginecologista, destaca que o ACOG agora deixa claro que as pacientes devem ser tratadas com equidade e dignidade. Estudos mostram que profissionais de saúde muitas vezes subestimam a dor relatada por mulheres, o que pode ser influenciado por preconceitos de gênero.

Apesar das novas diretrizes, a implementação prática ainda enfrenta desafios. O bloqueio paracervical, por exemplo, pode ser desconfortável para algumas pacientes. Eve Espey, chefe do departamento de obstetrícia e ginecologia da Universidade do Novo México, observa que a espera para que a anestesia faça efeito pode ser um momento delicado para médicos e pacientes.

A conscientização sobre as opções de alívio da dor é um passo importante, e muitas pacientes, como Brianne Hwang, expressam que ter conhecimento prévio sobre essas alternativas poderia ter feito uma grande diferença em suas experiências.

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