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16 de mai 2025

Fonte
Saúde

Cresce o número de pessoas em insegurança alimentar aguda, atingindo 295 milhões em 2024

Cerca de 295 milhões de pessoas enfrentam insegurança alimentar aguda em 2024, com previsões alarmantes para 2025 devido à redução da ajuda humanitária.

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**O Relatório Global sobre Crises Alimentares de 2024, divulgado pelas Nações Unidas, revelou que 295 milhões de pessoas enfrentam insegurança alimentar aguda, um aumento de 5% em relação a 2023. O documento destaca que 1,9 milhão de indivíduos estão em situação catastrófica, o maior número desde o início do monitoramento em 2016. Os principais fatores para essa crise são os conflitos armados, a crise climática e a redução da ajuda humanitária.

A insegurança alimentar afeta 53 países, com a maior parte da população em situação extrema localizada no Sudão e na Faixa de Gaza. O relatório aponta que 95% das pessoas em condições catastróficas vivem nessas regiões. No Sudão, a guerra civil levou à declaração oficial de fome, afetando mais de 24 milhões de pessoas. Rein Paulsen, diretor da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), afirmou que a situação é alarmante e que a escassez extrema de alimentos está se agravando.

Perspectivas para 2025

O relatório adverte que as condições podem piorar em 2025 devido à intensificação dos conflitos e à incerteza econômica global. A redução do financiamento humanitário, especialmente após a saída dos Estados Unidos da assistência, pode impactar severamente a segurança alimentar. Estima-se que o financiamento relacionado à alimentação pode cair entre 10% e 45%.

Além disso, choques econômicos, como a inflação e a desvalorização do dólar, podem elevar os preços dos alimentos e afetar as cadeias de abastecimento. O documento também destaca que 140 milhões de pessoas foram afetadas por conflitos e deslocamentos forçados, enquanto 18 países enfrentaram crises alimentares devido a eventos climáticos extremos.

Avanços e Desafios

Apesar do cenário crítico, algumas regiões, como o Afeganistão, apresentaram melhorias na segurança alimentar, com três milhões de pessoas a menos em situação de insegurança alimentar em comparação a três anos atrás. Paulsen ressaltou que o apoio à agricultura local pode ser uma solução eficaz para combater a fome.

Entretanto, o relatório enfatiza que a fome e a desnutrição estão se espalhando mais rapidamente do que a capacidade de resposta das organizações. A situação é especialmente preocupante para as crianças, com 37,7 milhões de menores de cinco anos enfrentando desnutrição aguda em várias regiões, incluindo Malí, Palestina e Yemen.

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