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16 de mai 2025

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Saúde

12 milhões de brasileiros cozinham com lenha, expondo-se a riscos ambientais e de saúde

**Pobreza energética no Brasil: 17% dos lares ainda usam lenha para cozinhar** Uma pesquisa recente revelou que **17% dos lares brasileiros** ainda utilizam lenha ou carvão para cozinhar, evidenciando a persistência da pobreza energética no país. O estudo, realizado pela Plataforma de Transição Justa, destaca a urgência de programas sociais, como o auxílio gás, para mitigar essa prática prejudicial à saúde e ao meio ambiente. A pesquisa, que envolveu entrevistas com especialistas e pessoas afetadas, mostra que, apesar de quase 100% dos lares terem acesso a gás, **12,7 milhões de brasileiros** vivem em condições de pobreza energética. Em regiões como o Norte, 30% dos lares ainda utilizam lenha, enquanto no Sudeste esse número é de 8%. A situação é alarmante, pois cozinhar com lenha não só polui o ambiente, mas também afeta a saúde das pessoas, especialmente das mulheres e crianças. Patrícia Soares, moradora de Pedra Azul (MG), é um exemplo dessa realidade. Para economizar, ela e seus nove filhos caminham 40 minutos para coletar lenha. "Uso gás só para fazer café ou esquentar a janta", relata. A pesquisa aponta que a inalação da fumaça da lenha pode causar problemas respiratórios e outras doenças graves. **Impacto das políticas públicas** O programa Gás para Todos, criado durante a pandemia, atualmente beneficia 5,4 milhões de famílias com a compra de botijões de gás. O governo Lula planeja expandir esse auxílio para **20 milhões de famílias**, com um custo estimado de R$ 5 bilhões. Especialistas sugerem que o benefício seja vinculado à compra do gás, como já feito em países como Peru e Colômbia, para aumentar a conscientização sobre os riscos do uso da lenha. A Plataforma de Transição Justa destaca que substituir a lenha por eletricidade poderia economizar **34 minutos diários** e até **US$ 62 anuais** por família. A necessidade de programas sociais mais focados é evidente, pois a pobreza energética é um problema multidimensional que requer soluções abrangentes e eficazes. **Linha fina:** Pesquisa revela que 17% dos lares brasileiros ainda usam lenha, destacando a urgência de políticas sociais para combater a pobreza energética.

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Pobreza energética no Brasil: 17% dos lares ainda usam lenha para cozinhar

Uma pesquisa recente revelou que 17% dos lares brasileiros ainda utilizam lenha ou carvão para cozinhar, evidenciando a persistência da pobreza energética no país. O estudo, realizado pela Plataforma de Transição Justa, destaca a urgência de programas sociais, como o auxílio-gás, para mitigar essa prática prejudicial à saúde e ao meio ambiente.

A pesquisa, que envolveu entrevistas com especialistas e pessoas afetadas, mostra que, apesar de quase 100% dos lares terem acesso a gás, 12,7 milhões de brasileiros vivem em condições de pobreza energética. Em regiões como o Norte, 30% dos lares ainda utilizam lenha, enquanto no Sudeste esse número é de 8%. A situação é alarmante, pois cozinhar com lenha não só polui o ambiente, mas também afeta a saúde das pessoas, especialmente das mulheres e crianças.

Patrícia Soares, moradora de Pedra Azul (MG), é um exemplo dessa realidade. Para economizar, ela e seus nove filhos caminham 40 minutos para coletar lenha. "Uso gás só para fazer café ou esquentar a janta", relata. A pesquisa aponta que a inalação da fumaça da lenha pode causar problemas respiratórios e outras doenças graves.

Impacto das políticas públicas

O programa Gás para Todos, criado durante a pandemia, atualmente beneficia 5,4 milhões de famílias com a compra de botijões de gás. O governo Lula planeja expandir esse auxílio para 20 milhões de famílias, com um custo estimado de R$ 5 bilhões. Especialistas sugerem que o benefício seja vinculado à compra do gás, como já feito em países como Peru e Colômbia, para aumentar a conscientização sobre os riscos do uso da lenha.

A Plataforma de Transição Justa destaca que substituir a lenha por eletricidade poderia economizar 34 minutos diários e até US$ 62 anuais por família. A necessidade de programas sociais mais focados é evidente, pois a pobreza energética é um problema multidimensional que requer soluções abrangentes e eficazes.

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