16 de mai 2025
Procurador-geral solicita aumento da pena de Cristina Kirchner ao Supremo
Procurador geral pede 12 anos de prisão para Cristina Kirchner por corrupção em obras públicas. Decisão do Supremo pode impactar eleições.
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O procurador-geral de Justiça da Argentina, Eduardo Casal, solicitou ao Supremo Tribunal que a ex-presidente Cristina Kirchner seja condenada a 12 anos de prisão por associação ilícita, em um caso relacionado a obras públicas na província de Santa Cruz. O pedido foi feito na quinta-feira, 15 de fevereiro, e Casal afirmou que há um "esquema comprovado de corrupção".
Cristina, que já foi condenada a seis anos de prisão em dezembro de 2022, ainda aguarda uma decisão do Supremo sobre um recurso que pede a nulidade da sentença anterior. O caso, conhecido como "Vialidad", envolve 51 processos licitatórios para a construção de obras rodoviárias entre 2003 e 2015, que teriam causado prejuízos aos cofres públicos.
Detalhes do Caso
O procurador também pediu o confisco de bens no valor de US$ 4,7 milhões (aproximadamente R$ 26,8 milhões). A sentença anterior, proferida pelo Tribunal Federal 2 de Comodoro Py, destacou que o Grupo Austral, ligado ao empresário Lázaro Báez, foi favorecido com os contratos.
A decisão do Supremo, composta pelos juízes Horacio Rosatti, Carlos Rosenkrantz e Ricardo Lorenzetti, não apenas pode aumentar a pena de Cristina, mas também resultar em sua inabilitação perpétua para cargos públicos. Essa situação pode impactar o cenário político argentino, especialmente com as eleições se aproximando.
Cenário Político
Cristina Kirchner não ocupa um cargo político desde que deixou a vice-presidência após o governo de Alberto Fernández. Com a vitória de Javier Milei em 2023, ela deve concorrer a uma vaga de deputada nacional nas próximas eleições, que ocorrerão em outubro. A pressão sobre o Supremo aumenta, pois a decisão pode influenciar significativamente o futuro político da ex-presidente e do país.
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