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16 de mai 2025

Fonte
Política

Cuidados essenciais para uma viagem segura aos Estados Unidos

A retórica de Donald Trump gera apreensão entre turistas e imigrantes, com aumento de detenções e fiscalização nas fronteiras. Cidadãos americanos também enfrentam riscos.

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A retórica agressiva de Donald Trump em relação a estrangeiros tem gerado preocupações sobre a entrada de turistas nos Estados Unidos. Advogados de imigração relatam um aumento na fiscalização nas fronteiras, levando muitos a temerem a negativa de entrada. Camille Mackler, diretora da Immigrant Arc, afirma que “as coisas mudaram fundamentalmente” e que o governo busca aumentar deportações, tornando a fiscalização mais agressiva.

Recentemente, houve relatos de detenções e interrogatórios de estrangeiros e cidadãos americanos com base em suas opiniões políticas. Golnaz Fakhimi, da Muslim Advocates, destaca que a segmentação de estrangeiros com base em ideologia é uma das maiores mudanças. Decretos executivos, como o 14161, visam proteger o país de ameaças, mas também permitem deportações baseadas em convicções políticas. Fakhimi observa que críticas ao governo israelense estão entre os alvos principais.

Um caso emblemático é o de Kseniia Petrova, pesquisadora da Faculdade de Medicina de Harvard, que foi detida por suas opiniões políticas. Especialistas recomendam que estrangeiros estejam cientes das opiniões que expressam publicamente, especialmente nas redes sociais. Sophia Cope, da Electronic Frontier Foundation, informa que identificadores de redes sociais são exigidos em alguns pedidos de visto, e relatos indicam que agentes mencionam redes sociais durante interrogatórios.

Aumento da Vigilância

Cidadãos americanos também enfrentam riscos. Hasan Piker, um YouTuber de esquerda, foi detido e interrogado por horas ao retornar da França. Ele relatou que os agentes sabiam de suas convicções políticas. Amir Makled, advogado libanês-americano, também foi detido em Detroit, onde seu telefone foi revistado e perguntas foram feitas sobre seus contatos.

A Customs and Border Protection (CBP) tem autoridade para inspecionar dispositivos eletrônicos. A quarta emenda não se aplica, e agentes podem realizar buscas sem suspeita individual. Nate Freed Wessler, da União Americana pelas Liberdades Civis, explica que a recusa em fornecer senhas pode resultar em consequências, como a apreensão do aparelho ou até a negação de entrada.

Recentemente, Hilton Beckham, da CBP, negou que a agência esteja revistando mais dispositivos eletrônicos devido à mudança de governo. Ele afirmou que as alegações são infundadas e que menos de 0,01% dos viajantes têm seus dispositivos revistados. Para evitar problemas, Wessler recomenda não viajar com dados que não se deseja que o governo acesse. O cenário atual exige que viajantes avaliem os riscos associados a suas opiniões e atividades públicas.

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