16 de mai 2025
CPMI pode adiar ressarcimento de aposentados lesados por descontos indevidos
Gleisi Hoffmann alerta que a CPMI sobre o escândalo do INSS pode atrasar o ressarcimento das vítimas e comprometer investigações em curso.
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A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, alertou nesta sexta-feira sobre os riscos da instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar o escândalo do INSS. Segundo ela, essa medida pode atrasar o ressarcimento das vítimas e comprometer as investigações em andamento pela Controladoria-Geral da União (CGU) e pela Polícia Federal.
Gleisi destacou que a CPMI, proposta em um ambiente de exploração política, pode interferir nas investigações já em curso. “Uma CPMI pode comprometer o sucesso da investigação policial, que deve permanecer protegida de interferências externas”, afirmou a ministra em suas redes sociais. Ela também ressaltou que o governo já tomou medidas para suspender os descontos indevidos, encerrando o que chamou de roubo aos aposentados.
Apesar da resistência do governo em relação à CPMI, interlocutores políticos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva consideram a comissão inevitável. Em reunião no Palácio da Alvorada, Lula discutiu o tema com Gleisi e outros ministros, incluindo o da Previdência Social, Wolney Queiroz, e o da Casa Civil, Rui Costa. O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, também participou do encontro.
Gleisi enfatizou que as CPIs são um direito das minorias e um instrumento essencial para investigar desvios e corrupção. Ela lembrou que a engenharia criminosa contra os aposentados começou no governo anterior e que o atual governo está comprometido em punir os responsáveis e ressarcir as vítimas. A ministra reiterou que as investigações da CGU e da Polícia Federal estão em andamento e que o governo busca aprofundar as apurações até as origens dos crimes.
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