16 de mai 2025
Aumento de gastos públicos pode ser maior sem Haddad na Fazenda em ano eleitoral
Ministério da Fazenda nega rumores sobre saída de Fernando Haddad em 2026, mas sua possível candidatura à Presidência gera especulações.
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O Ministério da Fazenda desmentiu rumores sobre a saída de Fernando Haddad do cargo em 2026. Apesar da negativa, informações circulam em Brasília indicando que essa possibilidade está sendo considerada. A saída do ministro poderia abrir espaço para sua candidatura à Presidência ou ao Senado, especialmente se Luiz Inácio Lula da Silva decidir não concorrer à reeleição.
Caso Haddad deixe o ministério, o nome mais cotado para sucedê-lo é o de Dario Durigan, atual secretário-executivo da Fazenda. Durigan é um defensor da política fiscal do governo e acredita na necessidade de equilibrar as contas públicas. Contudo, sua falta de peso político em comparação a Haddad pode dificultar a contenção de pressões por aumento de gastos, especialmente em um ano eleitoral.
Desde que assumiu a Fazenda, Haddad tem sido um defensor da política fiscal do governo Lula, enfrentando desafios significativos. Ele implementou um novo arcabouço fiscal, que limita o crescimento dos gastos primários a 2,5% ao ano acima da inflação. Entretanto, essa regra não conseguiu transmitir confiança ao mercado, em parte pela falta de apoio explícito de Lula.
A saída de Haddad poderia aumentar o risco de descontrole fiscal nos últimos meses do governo, semelhante ao que ocorreu em 2022. O ministro tem atuado como uma figura central na política econômica, enquanto outros membros do governo, como o vice-presidente Geraldo Alckmin e a ministra do Planejamento Simone Tebet, têm desempenhado papéis menos proeminentes. A Fazenda, sem Haddad, pode enfrentar dificuldades em manter a disciplina fiscal necessária em um cenário político conturbado.
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