16 de mai 2025
Desemprego no Brasil atinge 7% no primeiro trimestre de 2025, com alta em 12 estados
Desemprego no Brasil atinge 7% no primeiro trimestre de 2025, com aumento em 12 estados; rendimento médio real sobe para R$ 3.410.
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A taxa de desocupação no Brasil aumentou para 7,0% no primeiro trimestre de 2025, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 16 de maio. O índice representa um crescimento de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, que era de 6,2%. Em comparação ao mesmo período de 2024, houve uma queda de 0,9 ponto percentual, já que a taxa era de 7,9%.
O aumento do desemprego foi observado em 12 estados, com destaque para Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%). Em contrapartida, os menores índices foram registrados em Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%). O rendimento médio real mensal dos trabalhadores brasileiros subiu para R$ 3.410, um aumento em relação ao trimestre anterior, que era de R$ 3.371, e também em comparação ao mesmo período do ano passado, quando era de R$ 3.279.
Informalidade e Trabalho Autônomo
A informalidade atinge 38,0% da população ocupada, com os maiores índices em Maranhão (58,4%), Pará (57,5%) e Piauí (54,6%). O percentual de trabalhadores por conta própria é de 25,3% no Brasil, com destaque para Rondônia (35,6%) e Maranhão (32,7%).
A pesquisa também revela que a taxa de desocupação é menor entre homens brancos (5,6%) e maior entre pretos (8,4%) e pardos (8,0%). A escolaridade influencia os dados, com pessoas com ensino médio incompleto enfrentando a maior taxa de desemprego (11,4%).
Subutilização da Força de Trabalho
A taxa de subutilização da força de trabalho no Brasil é de 15,9%, com o Piauí liderando (34,0%). O percentual de desalentados, ou seja, aqueles que desistiram de procurar trabalho, é de 2,8%. Apesar do aumento do desemprego, o analista da pesquisa, William Kratochwill, destacou que o mercado de trabalho brasileiro se mantém resiliente. Ele afirmou que o aumento sazonal é esperado após o término de contratos temporários.
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