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07 de mai 2025

Fonte
Economia

Copom sinaliza encerramento do ciclo de alta dos juros, afirma Solange Srour

Banco Central do Brasil eleva a Selic para 14,75% e sinaliza fim do ciclo de alta de juros, enquanto cenário global se torna desinflacionário.

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O Banco Central do Brasil anunciou uma alta de 0,5 ponto porcentual na taxa Selic, elevando-a para 14,75% ao ano, o maior nível em 20 anos. Essa decisão, segundo a diretora de macroeconomia do UBS Global Wealth Management, Solange Srour, pode sinalizar o fim do ciclo de alta de juros.

Srour destaca que o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) reflete uma mudança na percepção dos riscos inflacionários, que agora estão balanceados. A economista observa que a desaceleração do crescimento global e a queda nos preços das commodities são fatores que contribuem para um cenário desinflacionário no Brasil, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos.

A análise de Solange indica que a projeção de inflação para o Brasil caiu de 3,9% para 3,6%. Ela ressalta que o Copom não usou a palavra "assimétrico" em seu comunicado, o que pode ser interpretado como um sinal de que a pressão inflacionária está mais controlada. A próxima reunião do Copom permanece em aberto, com a expectativa de que o mercado interprete essa mudança como um sinal de que novas altas de juros podem não ocorrer.

Cenário Global e Expectativas

A economista também comenta sobre a incerteza no cenário internacional, especialmente em relação à guerra comercial iniciada por Donald Trump. A valorização do real frente ao dólar e a queda nos preços de commodities são fatores que ajudam a reduzir as expectativas de inflação. Srour observa que, enquanto o Fed enfrenta incertezas, o Brasil pode se beneficiar de um ambiente global desinflacionário.

Ela destaca que a economia brasileira mostra resiliência, com indicadores de atividade e mercado de trabalho se mantendo estáveis. A expectativa é que o Banco Central mantenha uma comunicação clara sobre a necessidade de uma taxa de juros restritiva, evitando que o mercado antecipe cortes antes do esperado.

Com a proximidade das eleições e a situação fiscal ainda delicada, a economista acredita que as expectativas de inflação não devem cair para níveis abaixo de 3%. A combinação de fatores internos e externos continuará a influenciar a política monetária e as decisões do Banco Central nos próximos meses.

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